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Segundo dados do Serasa Experian, em março de 2022 o número de inadimplentes em todo o Brasil foi de 65 milhões, sendo o varejo o 3.º lugar no ranking de segmento das principais dívidas, representando 12% da inadimplência, atrás apenas dos segmentos ‘contas básicas’ e ‘bancos’, respectivamente.
Agora imagine que você é dono de uma loja de roupas e uma das opções de pagamento é o carnê, analisando o sistema, percebe que pelo menos 30 clientes ficaram inadimplentes num determinado período.
Por meio de uma planilha, você busca formas de contato como, telefone e e-mail, e assim, inicia uma árdua batalha de cobrança. Com a automatização, esse processo é eliminado, pois, ao cadastrar o cliente e o título no sistema, assim que este vencer, inicia-se a ordem de cobrança automaticamente.
E o melhor, ainda é possível fazer a prevenção desse atraso, ou seja, alguns dias antes do vencimento, enviar um pequeno lembrete ao cliente — especialistas em finanças afirmam que a estratégia preventiva aumenta a taxa de liquidez em 37% —.
Agora vamos imaginar outro cenário, você comprou mercadorias para reposição de estoque. Sem automatização, precisará incluir item por item, inserindo informações de forma manual, como, valor de produto, impostos, detalhes, transportadora e outros. Provavelmente, você gastará horas para realizar todo o processo, além do alto índice de erros.
Por outro lado, com a automatização, esses problemas são corrigidos. Afinal, por meio da importação de dados em XML, é possível fazer a conexão entre eles e o Power BI, e assim gerar relatórios e gráficos em poucos minutos. O objetivo é atentar-se à saúde financeira do negócio, realizando auditorias e prevenindo problemas a longo prazo.
Dessa forma, é certo dizer que a automatização é o carro-chefe para alavancar os resultados de sua empresa e reduzir custos, assim como afirma um estudo feito pelo Instituto de Transformação Digital da Capgemini.
A pesquisa indica que a automatização reduz até 25% dos custos, e aumenta em até 5% os processos de time-to-market e cross-selling. Ou seja, o tempo que a empresa possui para colocar um novo produto no mercado, conforme as necessidades do cliente, por exemplo, e estimulá-lo a acrescentar produtos ou serviços complementares à compra inicial.
Primeiramente, você deve definir quais os objetivos da automatização para o seu negócio:
Independente do objetivo, a automatização é eficiente em todos. Assim, após identificar as necessidades do seu negócio, crie uma lista e classifique-as conforme a prioridade. Dê preferência aos processos mais utilizados e com maior impacto.
Por exemplo, para a melhoria da comunicação interna, opte por módulos que influenciem o gerenciamento do fluxo de tarefas por alerta de demandas com cronogramas e atrasos.
Agora que você olhou as necessidades da empresa pode estar se perguntando: “Preciso automatizar todos os processos simultaneamente?” E a resposta é ‘NÃO’.
Uma das vantagens da automatização é que ela pode ser implantada aos poucos, conforme a evolução dos processos anteriores. Dessa forma, com o auxílio da lista de prioridades que fizemos há pouco, você sabe quais ações demandam mais e menos urgência.
Porém, apesar de toda a facilidade da automação e da alta competitividade do mercado, apenas 10% das empresas apostam na tecnologia, segundo o Instituto da Capgemini.
Por isso, vale reforçar que processos automatizados contribuem com a satisfação dos clientes. Afinal, devido à agilidade na entrega de soluções, eles se tornam promotores de seus serviços e compreendem o valor agregado à experiência.
Portanto, lembre-se: não existem atalhos para os resultados, entretanto automatizar processos é a maneira mais eficiente de expandir negócios. Fale com um especialista Moove.
Até a próxima!
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