Para garantir o sucesso empresarial, toda companhia deve monitorar diversos indicadores de desempenho. Dentre eles está o turnover, um índice muito importante para a área de Recursos Humanos e fundamental para o crescimento sustentável de qualquer empresa.
A preocupação com a jornada e a experiência do cliente é muito debatida no contexto empresarial. Mas, para que isso seja possível, o primeiro passo é garantir que os colaboradores estejam satisfeitos e engajados.
O turnover é uma métrica indispensável para avaliar o clima e a cultura organizacional. Neste artigo, você entenderá o que é turnover, quais são as causas, os danos e como reduzi-lo. Boa leitura!
Turnover é o termo usado para definir a taxa de rotatividade de pessoal, ou seja, o fluxo de entrada e saída de colaboradores em uma empresa durante determinado período, que geralmente é de um ano.
A partir desse indicador, é possível analisar a efetividade dos processos da área de Recursos Humanos. Mais que oferecer uma visão geral da empresa, o turnover também é usado para avaliar a rotatividade em departamentos ou grupos demográficos específicos.
Além de demissões e contratações, o RH precisa gerenciar também aposentadorias, afastamentos, transferências e outras situações. Por isso, monitorar de perto o turnover é crucial para o sucesso da gestão de pessoas.
O turnover pode ser voluntário, involuntário, funcional e disfuncional. Como diversos fatores podem levar à saída de um colaborador, é fundamental categorizar cada desligamento para entender se foi causado por uma questão pessoal ou por um problema mais profundo da organização.
Entenda quais são os tipos de turnover:
Como o nome sugere, essa modalidade é quando o desligamento é uma decisão que parte da própria empresa. A demissão pode ocorrer por diversos motivos, como:
Nesse caso, o próprio funcionário decide se desligar da empresa em que trabalha. Essa modalidade é mais comum entre profissionais especializados e com maior escolaridade, além de executivos, e pode ocorrer pelos seguintes fatores:
Essa categoria de desligamento é quando um funcionário que tem desempenho baixo decide sair da empresa por conta própria.
Por ser voluntária, essa modalidade é vantajosa para uma companhia, já que a desobriga de pagar encargos trabalhistas decorrentes de uma demissão. Além disso, o pedido de desligamento pode ser uma oportunidade para contratar um colaborador mais alinhado à cultura da empresa e às atividades do cargo.
Essa modalidade ocorre quando um colaborador com bom desempenho decide se desligar da empresa por conta própria. É o cenário mais preocupante da rotatividade, pois indica que a organização não foi capaz de reter o talento de um funcionário excelente.
Se as causas não forem bem avaliadas e enfrentadas, esse processo pode afetar o faturamento, a produtividade e a reputação da empresa.
Há inúmeros motivos que podem levar ao desligamento de um colaborador, e entender detalhadamente cada um deles é fundamental para combatê-los, melhorar a cultura empresarial e garantir uma boa experiência para os funcionários. Entenda as causas da rotatividade nas empresas:
Muitas vezes, uma alta taxa de rotatividade pode ser explicada por falhas na etapa pré-contratação.
A falta de clareza na descrição das vagas é um grande gerador de insatisfação e desconfiança. Quando a descrição do cargo não é compatível com as atividades exercidas, o colaborador se frustra com o desvio de funções e com o desalinhamento de expectativas.
Além disso, também é importante que se faça uma avaliação da compatibilidade do perfil da empresa com o perfil do candidato, garantindo o tão almejado fit cultural.
A falta de oportunidades para o desenvolvimento profissional também é um dos maiores motivos do aumento da rotatividade.
Fato é que ninguém se sente motivado para trabalhar quando não há perspectivas de ascensão, como alcançar salários maiores, receber uma promoção e ser valorizado dentro da empresa.
A ausência de um plano de carreira bem estruturado, capacitações e treinamentos podem passar a imagem de que a empresa não está disposta a investir no potencial dos colaboradores e incentivar o desenvolvimento de cada um deles.
Um ambiente hostil e um clima organizacional pesado são uma fórmula infalível para perder talentos.
Esse problema pode ter diferentes facetas: desde a desorganização e sobrecarga de trabalho até a presença de comportamentos abusivos, como discriminação, intimidações, assédio (moral ou sexual) e favoritismo.
A presença desses problemas em um ambiente de trabalho tem impactos extremamente negativos para a saúde mental dos colaboradores, prejudicando-os dentro e fora da organização.
A gestão tem um peso muito grande na taxa de rotatividade, já que a falta de harmonia entre lideranças e liderados pode levar muitos funcionários a decidirem se desligar da empresa.
Há muitas formas de um líder demonstrar ineficácia na gestão de pessoas e de tarefas, como pressão desnecessária, mudanças frequentes nas orientações, falta de planejamento e comunicação ineficiente.
Além disso, conflitos interpessoais como antipatias, favoritismo, perseguições e punições podem gerar muita rotatividade.
Digamos que a cultura e o clima organizacional sejam leves, a liderança seja boa e as tarefas do dia a dia sejam organizadas e compatíveis com o cargo. Se a empresa oferecer remuneração abaixo da média do mercado e não der perspectiva de aumentos, os bons profissionais buscarão salários melhores.
Uma alta taxa de turnover pode ser prejudicial para a empresa por diversos motivos, incluindo:
Diante disso, é importante que as empresas tomem medidas para reduzir a taxa de turnover.
Para minimizar as consequências do turnover, é necessário atacar diretamente cada uma das causas. Diminuir as taxas de rotatividade passa por inúmeras questões e envolve diferentes áreas da empresa, confira algumas estratégias:
Tudo começa na seleção! Para que a contratação seja um sucesso, é preciso incluir o fit cultural no planejamento desde o início.
Desenvolver as habilidades técnicas de uma pessoa é mais simples do que tentar adaptá-la a uma cultura incompatível com o seu perfil. Por isso, defina o perfil ideal do colaborador que irá preencher a vaga com base na cultura empresarial.
Além disso, é importante que o processo de seleção examine os candidatos para além de experiências profissionais, diplomas e certificações. Tão importante quanto os fatores técnicos são as características comportamentais.
Outra estratégia que otimiza esse processo é o employer branding. Incluir conteúdos de marca empregadora nas ações de marketing é uma forma de mostrar a cultura da empresa para públicos externos. Assim, os profissionais têm um vislumbre do clima organizacional e decidem se querem se candidatar.
Um detalhe simples, mas que não pode ficar de fora, é a descrição da vaga. É importante que seja o mais assertiva e específica possível para garantir que o novo profissional esteja apto a exercer as atividades necessárias e para que não haja desvio de funções.
Um ambiente de trabalho agradável permite que os colaboradores se sintam bem, motivados e produtivos. Isso só é possível se a empresa investir em ações que promovam a integração e o bem-estar dos funcionários.
Alguns exemplos de ações que podem ser realizadas são:
Investir em estratégias como essas é um caminho certeiro para diminuir o turnover, já que colaboradores satisfeitos com o ambiente de trabalho e o clima organizacional são mais propensos a permanecer na empresa e a indicá-la para outras pessoas.
Líderes são peças-chave para o sucesso de qualquer organização, sendo responsáveis por orientar, motivar e inspirar os colaboradores, além de criar um ambiente de trabalho positivo.
Como vimos acima, desentendimentos com a gestão são uma das principais causas de turnover nas empresas. Portanto, ações que fortaleçam o papel das lideranças e garantam que elas estejam alinhadas à cultura empresarial são fundamentais. Alguns exemplos são:
Todas as dicas e estratégias citadas acima exigem tempo, mas infelizmente grande parte da rotina dos profissionais de Recursos Humanos é desperdiçada com tarefas repetitivas.
Assim, para criar ações capazes de reduzir o turnover, as empresas precisam estar dispostas a investir na automação das rotinas de RH, possibilitando a descentralização do setor e a autonomia das áreas.
Sistemas de gestão são extremamente úteis para otimizar o dia a dia dos profissionais de Recursos Humanos, oferecendo funcionalidades que auxiliam no gerenciamento de informações de funcionários, folha de pagamento, benefícios, recrutamento e seleção, planejamento de treinamentos e muito mais.
Com a automação possibilitada por um bom ERP (sistema de gestão empresarial), o departamento de gestão de pessoas poderá se dedicar ao recrutamento, desenvolvimento de habilidades e retenção de talentos.
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